Rossandro Klinjey

Crise e novas identidades

VIVEMOS UMA ÉPOCA DE CRISES. Sim, crises. Não uma, nem duas, mas muitas crises. Não apenas econômica, ou social, ou familiar. Não apenas uma crise cultural e ideológica. Configura-se uma crise sistêmica, e como toda crise, as fronteiras definidoras que mantêm várias identidades, sejam elas de grupos ou pessoas, perdem a força de seus cont...

Há motivos para ter esperança?

Às vezes de tanto ouvir e ver as tragédias se sucederem na vida, seja pessoal ou no ambiente social, comumente temos a tendência de desacreditar na humanidade. Uma juíza assassinada por policiais, uma criança de dez anos que comete suicídio... É exatamente nessas horas que surge a premente necessidade da esperança.Para muitos, ter esperan...

Em momentos de incerteza, apenas os esperançosos sobrevivem

Às vezes de tanto ouvir e ver as tragédias se sucederem na vida, seja pessoal ou no ambiente social, comumente temos a tendência de desacreditar na humanidade. Violência urbana crescente, um adolescente de 13 anos que mata quatro adultos, entre eles o pai e a mãe, e depois se suicida. Uma crise econômica que perdura desde 2008 e chega ao ...

A eternidade do efêmero

“Os veículos de informação de massa exaltam o corpo, fomentam as paixões sensórias, induzindo as novas gerações e os adultos frustrados ao deboche, ao fetiche das sensações, transformando a sociedade em um grande lupanar” (trecho do livro: Entre os dois Mundos de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco). Na busca incess...

Ninguem me ama, ninguém me quer...

Em 1952 Antônio, Maria e Fernando Lobo compuseram um samba canção que se eternizou ao dizer: ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de meu amor. Essa, sem dúvida, poderia ser a música tema da baixa auto-estima. Quarenta anos antes o psicólogo austríaco Alfred Adler publicou um de seus mais famosos trabalhos: O caráter neurótico...

Por uma cultura da paz

A percepção da Paz como Cultura foi um conceito criando por Federico Mahyor Zaragoza, político espanhol, que foi diretor-geral da UNESCO de 1987 a 1999. Durante a Conferência de Yamoussoukro, na Costa do Marfim, as discussões ali fomentadas culminaram com o surgimento da expressão Cultura de Paz. Como sabemos, cada povo tem que lidar, ao ...

A quem amar: pessoas ou animais?

Quando era pequeno eu, como a maioria das crianças, chupava chupeta, que eu chamava de bubú. Lembro bem que não dormia sem meu bubú, me apegei a ele de tal forma que, quando ficava velho e minha mãe comprava outro, eu chorava ao ter que jogá-lo fora. Muitas vezes eu o escondia da minha mãe, ele dormia comigo. Tinha também um paninho velho...

No que posso ajudar?

Certa vez um homem lia no jornal de sua cidade a notícia de que países vizinhos ao seu estavam em guerra. Ele não se preocupou, afinal era no país vizinho, como isso poderia afetá-lo? No mês seguinte as notícias davam conta de que a guerra havia atingindo as fronteiras de seu país, mas ele morava tão longe da fronteira que continuou sua v...

Qual a finalidade das Associações Médico-Espíritas?

Ao final da 1ª Jornada Médico-Espírita Paraibana, no último dia 24 de julho, várias percepções ficaram ainda mais nítidas. Primeiramente, ficou claro que às contribuições das AMEs em nosso país, capitaneadas do alto pelo nosso querido Dr. Bezerra de Menezes, e em terra pela Drª Marlene Nobre, têm sido mais valorosas do que podemos percebe...

Eu não quero perdoar!

Jean-Paul Sartre, filósofo francês, representante da escola existencialista, é autor de uma famosa frase: “o inferno são os outros”. De fato, não há como negar que, em certos momentos, algumas pessoas podem fazer de nossa vida um verdadeiro inferno, como também a recíproca possa ser verdadeira, ou seja, muitas vezes infernizamos profundam...

Ser gentil com os outros?

Quando penso na gentileza penso na expressão gestual da fraternidade. Sim, por que não se transforma egoístas em anjos do dia para noite. Não se transforma barbárie em civilização de uma hora para outra e não mudamos a nós mesmos de hoje para amanhã. Leva tempo. Tempo para percebermos coisas aparentemente incompreensíveis, mas que um dia ...

A eternidade do efêmero

“Os veículos de informação de massa exaltam o corpo, fomentam as paixões sensórias, induzindo as novas gerações e os adultos frustrados ao deboche, ao fetiche das sensações, transformando a sociedade em um grande lupanar” (trecho do livro: Entre os dois Mundos de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Franco). Na busca incess...
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