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Mediunidade

28 de Setembro de 2017 às 22h50

Já percebo agora o que eu sinto

Já não vivo entregue a solidão

Já percebo as luzes do recinto

Nesse grupo percebo a multidão

 

Já não vivo perdido em minha fala

Já escrevo com as mãos do coração

Já percebo do mundo outra escala

Minha mão serve para outra mão

 

Percebendo, mais distante posso ir

Se entendo, peço e dou o meu perdão

Escrevendo, é porque posso ouvir

 

Essa voz que me fala da razão

E agora eu sinto que podes vir

Com o brilho dessa outra dimensão.