O livro Sexo e Obsessão, narra que, na cidade perversa, existe música hipnotizante para os Espíritos. A música influencia nosso equilíbrio?
Sim, em quase todas as áreas. A música nobre, por exemplo, é emanação do divino psiquismo. Ela acalma, proporciona beleza interior, eleva. Pela sua harmonia, mantem o ritmo da mitose celular em equilíbrio. Está demonstrado hoje que o indivíduo, quando medita, modifica a vibração em algumas áreas cerebrais, mudando o seu biorritmo. Por meio da tomografia computadorizada, podem-se ver essas áreas que respondem por diversas emoções.
Então, há musicas hipnóticas, algumas delas positivas, como os mantras, as músicas clássicas e as que imitam os sons da natureza, e outras, sem dúvida, terrivelmente negativas e perturbadoras.
Alguns ritmos mais primitivos podem excitar, por exemplo, a sensualidade. Outros podem estimular a violência ao produzir grandes descargas de adrenalina no organismo.
Assim sendo, qualquer ritmo produz estímulo correspondente à sua vibração, e o indivíduo deve cuidar para não deixa-se embalar por aqueles de natureza perturbadora.
(Divaldo Franco Responde 2)
Antigas civilizações já tinham ciência sobre o valor terapêutico da música, e enfermos eram tratados em templos, e não em hospitais, onde, além do repouso, a energização espiritual com essa técnica era aplicada.
O fato de sermos seres espirituais nos torna altamente susceptíveis a influências vibratórias tanto positivas quanto negativas, embora nem sempre estejamos conscientes disso. Esta vibração atinge especialmente nossos chakras, ou seja, os centros de atividade para recepção, assimilação e transmissão de energias vitais de que somos possuidores. Assim, dependendo da música, podemos nos beneficiar espiritualmente de uma energia positiva ou nos desequilibrar frente a uma energia negativa.
A questão 251 do Livro dos Espíritos esclarece que o nível musical do plano espiritual está muito além do que a música terrena nos oferece. Chama atenção para o fato de que “Espíritos vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir a vossa música, por não lhes ser dado ainda compreenderem outra mais sublime”.