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Entre o bem e o mal que há em nós.

25 de Janeiro de 2019 às 17h55

Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Paulo (Ro., 7:19)
Todos os dias a mídia despeja, sobre a nossa indignação, toneladas de escândalos de várias ordens por inumeráveis criaturas, em todas as faixas sociais e, em especial, na de colarinho branco, criaturas essas que evidentemente desconhecem por completo a Lei de Causa e Efeito, e provavelmente nem mesmo creem em Deus e muito menos em Sua Justiça, incluindo-se aí até mesmo certos religiosos, (mais atravessadores da fé que propriamente religiosos).
Brincam com a vida, cada dia mais e mais no fundo poço das dores sem nome do futuro.
De maneira geral, os Espíritos renascidos na Terra são seres de evolução ainda rudimentar e, em razão de não terem desenvolvido mais alto nível de sensibilidade nem de discernimento, têm o gosto infantil de transgredir.
O ato da transgressão faz com que sintam uma superiori­dade artificial e tola, vitória de um minuto, de um dia ou de curto período, acabando por redundar em prejuízo de todos, não somente do transgressor.
Pobres seres! Pensam que enganam as Leis Divinas ao burlarem as leis humanas!
Não se engana a Deus e muito menos se foge ao destino… Mais dia, menos dia, as provações e a dores vêm cobrar o alto preço do produto do egoísmo e da indiferença.
Fénelon: Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele.  É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma em meio das tempestades da vida?!
Por que, então, mostrar-se ávido de tudo o que agita e turba, criando tormentos voluntários, quando se pode alcançar a paz do coração que é a única felicidade real neste mundo?!

Através do conhecimento do bem e mal podemos todos os dias escolher em qual dos dois será pautada nossas ações. Essa escolha nem sempre é tão fácil e por isso mesmo requer nosso esforço diário. É o orar e vigiar que Jesus tanto falava. Sabendo que, quando conseguimos vencer nossas más inclinações sempre tem alguém superior a nós vendo o nosso esforço. E como sabemos que recebemos tudo que ofertamos, que colhemos o que plantamos, a vida certamente nos recompensará por nossas boas escolhas. 
Que possamos fazer bem mais o bem que tanto queremos e evitar o mal. Que Deus nos dê a força necessária para persistir no caminho do bem e que a gente faça sempre a parte que nos cabe.