No belo romance O abridor de latas, do conhecido autor Wilson Frungilo Jr., editado pelo Instituto de Difusão Espírita de Araras, há uma sugestão que merece nossa máxima atenção nesses mementos difíceis da humanidade. Ela está na página 146 da 1ª. edição, de fevereiro de 2009, no capítulo XII – Na Feira.
Permito-me transcrever o parágrafo, que começa na página 145, para apreciação do leitor, claro por si só na proposta que ora espalhamos na presente abordagem:
“(...) – Meu irmão, fazemos parte de uma porcentagem muito pequena de criaturas que, pelo conhecimento que temos da Doutrina Espírita, da continuidade da vida, das leis de justiça, das oportunidades que Deus, nosso criador, nos oferece, da oportunidade de nos reencontramos com os que mais amamos, após a desencarnação, da possibilidade do contato mediúnico com aqueles com quem mais temos afinidade, somos mais felizes que aqueles que ainda não tiveram essa oportunidade de conhecer a Religião dos Espíritos. Por isso, meu irmão, devemos retribuir tudo isso, divulgando essa Religião, levando todos esses conhecimentos a eles. E o que podemos fazer? Como começar? (...)”
É aí que surge a sugestão do livro, como resposta à indagação dentro do próprio texto e agora já na página 146:
“(...) É muito simples: quando tiver uma oportunidade, compre um exemplar de O Evangelho Segundo o Espiritismo e presenteie alguém que sabe em dificuldades, alguém que sabe estar sofrendo ou, então, se não tiver alguém para oferecer esse presente, simplesmente esqueça-o em algum lugar. Pode ser num banco de jardim, num ônibus, numa sala de espera de um consultório médico ou na poltrona de um cinema e deixe que a Espiritualidade Maior faça o resto. Com toda certeza, ela saberá direcionar um infeliz até essa dádiva que são os ensinos de Jesus sob a óptica da Doutrina Espírita. São benditas ferramentas que devemos espalhar para quem possam ser utilizadas por esses trabalhadores de Jesus. Essa, também, é uma maneira de fazer o bem. (...)”.
A sugestão abriu um leque de possibilidades. A riqueza dessa incomparável obra, especialmente com o conteúdo exponencial de seu capítulo V – Bem-aventurados os aflitos – o mais longo da obra – e um referencial para atender às aflições humanas, faz-nos pensar na riqueza da sugestão, que pode ser ampliada para as demais obras da Codificação. Já imaginou o leitor se cada adepto espírita “esquecer” uma das obras básicas em algum banca ou padaria, farmácia, metrô, ônibus, cinema ou supermercados? Quanta gente se beneficiará??!! Estaremos distribuindo luzes no coração de muita gente.
Aí pensei ainda que palestrantes e dirigentes, coordenadores das casas igualmente pode espalhar essa ideia, motivando outras pessoas. O mesmo raciocínio cabe na divulgação que podemos fazer dos clássicos romances de Emmanuel, fonte inesgotável de ensinamentos para acalmar, consolar e orientar o sofrido coração humano. Sempre citá-las, distribuí-las, incentivar sua leitura, comentar nas reuniões e palestras. Ah! Deus! Quantas bençãos daí serão extraídas!!!
Quando fico a pensar no quanto nos cabe fazer, essa sugestão é maravilhosa, porque é algo que todos podemos fazer. O último capítulo de A Gênese, por exemplo, esquecido... O conteúdo de O Livro dos Médiuns e a preciosidade de O Livro dos Espíritos ou o tesouro que está em O Céu e o Inferno, ou nos belos textos de Emmanuel em Há 2.000 anos, 50 anos depois, Renúncia, Ave Cristo!e Paulo e Estêvão. Quantos tesouros de orientação!
E tudo pode ser iniciado, “esquecendo-se” algum desses livros para que os Benfeitores encaminhem seu conteúdo a alguém que deles se utilizará para saciar sua sede de conhecimento, confortando seu coração e orientando seu caminho. É algo que podemos fazer, convenhamos...