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Mesa-redonda destaca a incompatibilidade da prática mediúnica sem estudo e sem alegria

É essencial o esforço constante dos médiuns em favor da própria melhoria e de levar uma mensagem de alegria
07 de Fevereiro de 2016 às 22h20


"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo." A recomendação continua atual e foi invocada na mesa-redonda "Espiritismo e mediunidade na Pátria do Cruzeiro, conduzida pelos expositores Juselma Coelho e Pedro Camilo, na tarde deste domingo no 43 Miep.

Pedro Camilo foi enfático ao tratar do tema e reiterar a incompatibilidade de uma mediunidade sem o alicerce do estudo. O expositor lembrou Ivone Pereira e a preocupação da autora com os espíritas que não estudam o espiritismo e mais ainda com os frequentadores das reuniões mediúnicas que não dão a devida importância aos estudos. " É necessário que os espíritas retomem o estudo do livro dos médiuns. Um estudo para ser realizado para toda vida. Necessária a atitude de nos apropriarmos do conhecimento a respeito do livro dos médiuns para nos libertarmos da nossa ignorância.", considerou.

O palestrante, que iniciou sua fala parabenizando o MIEP pela coragem e ousadia de escolher Juselma Coelho como palestrante de abertura, considerando o ainda existente preconceito de gênero; alertou o público para o fato de que a maneira como tratamos a mediunidade reflete o modo como tratamos o espiritismo.

Juselma Coelho, além de dar destaque a importância do estudo preparatório e continuo para o trabalho mediúnico, trouxe para a discussão um outro elemento indispensável para a tarefa da caridade: a alegria. "É preciso despertar a alegria pelo trabalho que se está fazendo e entender o papel do médium como instrumento de alegria para o próximo. Exercitemos a mediunidade que socorre, que esclarece e acima de tudo a que abre as portas para divulgação da doutrina através do exemplo.", convidou.