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Liszt Rangel sobre crime: "Porém, esquecemos de tentar algo. Tentar o amor"

Discursando na tribuna, Liszt Rangel foi uma das primeiras pessoas a perceber a investida criminosa. Tentativa de assalto ao Grupo Espírita Amor.
10 de Julho de 2017 às 11h42

"A verdade que eu carrego desse fato é que violência gera violência"

A palestra do dia era sobre espiritualidade e amor. Ao todo, 150 pessoas assistiam o discurso de Liszt. Ao ver criminosos entrarem no local e mais dois levantarem do auditório já armados, ele diz que o primeiro pensamento que teve foi de ajudar às pessoas.

“Naquele momento, quando eu sinto que o ambiente já está em total desarmonia, as pessoas gritando, chorando, e muito tiro, mas muito tiro mesmo, porque todos que chegaram para o assalto estavam armados, era pensar nas pessoas, em como elas iam ficar. Queria partir para cima delas para dar apoio porque estavam se sentindo órfãs, estavam se sentindo totalmente inseguras”, explica.

Mesmo presenciando as cenas de horror, o palestrante conta que tenta levar algo bom de tudo que aconteceu. Para ele, os sentimentos ruins não vão ajudar em nada nas vidas de estava lá e nas famílias que perderam seus entes queridos. Na quinta-feira (6), ao realizar uma transmissão ao vido em um rede social, disse acreditar que não há culpados.

“A segurança não é só um referencial externo oferecido pelo Estado e pelas instituições públicas. É um referencial interno. Nós já tentamos várias alternativas: o rancor, o ódio, o desejo de vingança, a injúria, as atitudes de violência, os grandes extermínios da população. Agora, estamos diante de atentados terroristas. [...] Porém, esquecemos de tentar algo. Tentar o amor”, conclui.

G1