Diante de um ginásio lotado na noite da última segunda-feira, 08, o expositor espírita Rossandro Klinjey, após fazer uma análise histórico-comparativa do Brasil com outros países, particularmente com os Estados Unidos, acabou por afirmar que o que é esperado de cada um é a adoção da postura de um agente anticorrupção.
Para além de visualizar o papel do cidadão na consolidação de uma nação comprometida com o desenvolvimento da fraternidade, Rossandro lembrou o dever Cristão do não atirar pedras nos que assumiram o compromisso com a atividade política. " Sobre os irmãos da política nada de crítica mordaz. Que façamos muita oração para que cumpram o que acordaram com o Cristo.", alertou.
Para os que ainda entendem o momento atual pelo qual o Brasil passa como motivo de desesperança e indignação, o palestrante deixou claro que na visão espírita estamos passando por um período de evolução institucional, com o País sendo passado a limpo. "Ao final das crises saímos mais fortalecidos.", considerou.
Rossandro ainda lembrou que a nossa missão enquanto país não está relacionada à destaque na área econômica. " Aquilo que foi delegado para nós não é dessa ordem econômica, a qual pode fazer a gente pensar que o Brasil tomou rivotril e não levanta do berço esplêndido. O projeto que temos aqui é de cunho fraternal.", enfatizou.
O expositor finalizou destacando que o País precisa de um pacto civilizatório mais descente, colocando em xeque o papel de cada um nessa construção. " Vamos analisar a configuração da nossa ética do cotidiano. Precisamos melhorar nosso pacto ético de convivência, lembrando que o convite do Cristo é para que tenhamos o mínimo de coerência entre o que praticamos e o que pregamos. Não podemos esquecer que a lei de Deus está escrita em nossa consciência.", finalizou.