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A espiritualidade se torna uma grande parceira da medicina tradicional

19 de Agosto de 2019 às 11h50

A evolução da medicina não está apenas nas descobertas tecnológicas, uma outra revolução está em curso. Hospitais de todo o mundo estão incluindo práticas sistemáticas que estimulam nos pacientes o otimismo, bom humor e a espiritualidade. De acordo com uma série de estudos e pesquisas, despertar e fortificar as emoções positivas ajuda no combate às doenças. Em geral, quem é otimista, cultiva a esperança e a fé costuma ter hábitos mais saudáveis e isto age diretamente no nosso organismo, como exemplo: o bom humor é capaz de aumentar a produção de hormônios, que fortalecem o sistema de defesa.

Estas práticas têm sido usadas em instituições como o Instituto do Coração em São Paulo, o Sarah Kubitschek em Brasília e o Instituto de Traumatologia e Ortopedia no Rio de Janeiro.

Terapia da esperança

Este método tem sido usado na Universidade do Alabama nos Estados Unidos e consiste em ajudar os pacientes a construir e manter a esperança diante da doença, ajudar a encontrar um objetivo que dê sentido à suas vidas. Num segundo momento os médicos aumentam a motivação e orientam seus pacientes sobre os caminhos a serem seguidos.
Esta construção é feita com base em técnicas usadas em terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é treinar o paciente a pensar, agir de forma diferente para lidar com as situações adversas da vida. E até os próprios médicos têm rezado junto com suas equipes antes de começar a trabalhar.

A faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mais tradicional do país promove o fim do preconceito em relação a estas práticas ao sediar eventos que mostram aos profissionais de saúde a importância da espiritualidade e do bom humor na recuperação de pacientes. Nos Estados Unidos, no Instituto Nacional do Câncer, também há um esforço de orientar os médicos, enfermeiros e psicólogos sobre como usar a espiritualidade do paciente a seu favor. Todo este interesse tem mostrado que esta revolução veio para ficar. Revista Ecos da Paz