Aceita o chão de pedras em que pises
E sob o teu pesar, sofrendo embora,
Sê a força de fé para quem chora
Nas privações de múltiplos matizes.
Segue servindo ao bem, estrada afora,
Sem exibir as próprias cicatrizes.
Ouve a mágoa dos grandes infelizes
Que lhes parece noite sem aurora.
Fita os irmãos nas trilhas que receias
E ante o quadro das lágrimas alheias,
Eis que o teu pranto, enfim, desaparece...
Compreenderás, então, no fel de prova
O recurso do Céu que te renova,
Nas bênçãos de Jesus que não te esquece.