Para falar sobre este tema é preciso esclarecimento e compreensão.
O primeiro para informar, com todos os fatos, evidências e experiências proporcionadas pelos estudos espíritas que o suicídio nunca foi bem-sucedido.
E o segundo porque acima do conhecimento e da sabedoria deve estar o amor!
Os que não sofrem permanecem em confortável posição de analisadores. Mas aquele que chora não tem, muita vez, nem a companhia de sua própria razão para o aconselhar.
Na biblioteca espírita são vastas as descrições do engano cometido pelos suicidas, que na tentativa de acabar com um problema insuportável, criaram dois.
Porém, ainda nesta literatura podemos ter a certeza que aqueles que escolheram encerrar sua vida corpórea, encontraram na realidade espiritual alguns a dor atroz, outros o remorso sem fim, a loucura, talvez.
Mas, todos, sem exceção, tiveram ao lado o sentimento maior do universo a seu favor. Quase sempre na figura daqueles que os amam.
E acima de todos, pairando Deus, o Pai.
A lei divina é de justiça e amor.
São dois qualitativos que operam juntos. Ao mesmo tempo disciplina e educa, sem ferir ou ser complacente com o erro.
Por isso, a todos nós que tivemos alguém próximo que cometeu suicídio, saibamos que embora a dor e o sofrimento possam estar na companhia deles, nosso amor também pode alcançá-los.
O amor divino representado na terra pelos amigos, irmãos, pai... mãe são os recursos de soerguimento das almas caídas pela fraqueza moral diante das provas.
E pelo nosso conhecimento, temos a responsabilidade de não negar isso a eles.
E se Deus, Jesus, Maria mantém seus olhos bondosos nos suicidas, por nossa vez, discípulos do evangelho de amor, podemos também estender a eles o que temos de bom.
Aquilo que um dia nos foi oferecido também por Jesus.
A indiferença de nossa parte encontra a força da bondade a medida que entendemos a missão do Cristo de ensinar o amor.
E assim, vamos compreendendo que não importa a dimensão do erro, o alcance do engano e suas consequências, a bondade de Deus jamais condenará um filho ao sofrimento eterno ou irrevogável.
Foi isso que escreveu Paulo aos Romanos: “tenho certeza que nada pode nos apartar do amor de Deus, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem outras autoridades, nem o mundo de cima, nem o de baixo... Em todo o universo, não há nada que possa nos apartar do amor de Deus.
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