A palavra suicidio segundo a língua grega, significa literalmente o ato intencional de tirar a própria vida tendo como principais causas a solidão, depressão, saúde irregular, problemas de relacionamento social, dificuldades financeiras e profissionais, bullying, luto, abuso de drogas e timidez.
Mas qual a visão espírita sobre isso? Para ilustrarmos a visão espiritista, trago um caso relatado no livro espírita O Céu e o Inferno chamado de Suicida da Samaritana. Nesse depoimento psicografado numa reunião mediúnica diz que no dia 7 de abril de 1858, por volta das 19h, um homem de 50 anos bem vestido apresentou-se numa casa de caridade chamado de Estabelecimento da Samaritana localizado na capital francesa e pediu que preparassem um banho. Algum tempo depois, um empregado entrou admirado com o silêncio do freguês e descobrira que o homem havia se degolado. Segundo o depoimento do Espírito que animara o corpo desse homem e que havia comparecido numa sessão mediúnica algum tempo depois, a alma do mesmo estava ainda imersa no caixão numa espécie de turbilhão da matéria com as mesmas ideias terrenas dando a impressão de ainda estar vivo. O Espírito dessa pessoa havia agora entrado numa espécie de tortura psíquica onde o suicida ficava constantemente revivendo os últimos momentos de sua vida como se estivesse preso num loop temporal. Mas é sempre bom deixar claro que nem todos os suicidas ficam nessa condição presos ao local ou próximo do local do crime... Alguns são atraídos , por afinidade, para zonas umbralinas chamadas de Vale dos Suicidas... Outros vão para as Zonas de Retificação que são melhor relatadas na trilogia de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, que traz uma sessão de obras explicando a vida no mundo espiritual.
Então apartir desse e de tantos outros relatos que foram relatados durante a codificação espírita e depois nas diversas psicografias de grandes médiuns que seguiram com o trabalho de divulgação e aprimoramento da Dontrina Espirita, deixo aqui uma reflexão, será que tirar a vida realmente é uma fuga que trará paz, salvação e satisfação psíquica e espiritual?
Um dos grandes motivos de continuar a ter pessoas que achem que o suicídio é a melhor opção é a visão de vida predominante materialista, ou seja, aquela visão que não adota um olhar para o mundo espiritual, as relações entre os dois mundos e as consequências de seus próprios atos que repercutem como efeito no indivíduo depois da morte. Então fica aí mais uma reflexão, será que é preciso de um despertar da consciência para que possamos ter uma nova perspectiva sobre o suicídio e então buscarmos outros meios de cura para os problemas que enfrentamos como assistência psicológica, estudo da Dontrina Espirita seja por evangelizadores ou pelo centro espírita e auxílio da família, amigos, espiritualidade e de nós mesmos através do autoconhecimento?