Antes que possa vir más interpretações e indignação diante da visão espírita sobre o tema, venho afirmar que o espiritismo não proíbe nada. Se você ainda não conseguiu deixar de comer carne vermelha isso não fará você menos espírita ou um espírita ruim. Não se sinta triste. Há tempo pra tudo. Talvez, a pergunta mais sensata seria: o espírita deve refletir sobre a possibilidade de tornar-se vegetariano ou vegano? A resposta, logicamente, é sim. O Espiritismo muito nos instrui sobre esta possibilidade desde a época da Codificação. Mas a carne vermelha é o principal alimento que devemos ter muita atenção por diversos motivos. Um dos principais está no trecho do Livro: " Todos os Animais Merecem o Céu" de Marcel Benedeti:
"(...) Anésio pede para observarem a carne já embalada e pergunta: — Os senhores notam algo de diferente nesta carne em relação ao que acompanharam até o momento? Todos observaram melhor e viram ainda entidades abraçadas aos pedaços de carne e uma nuvem escura ao redor da peça comercial de carne. Então falou: — Esta energia permanecerá com a carne enquanto existirem células vivas nela e enquanto não se deteriorar a última célula, aqueles seres permanecerão ali, tentando sorver o que puderem. Mesmo após cozida, a carne levará parte desta energia, em um bife, por exemplo, que poderá ser servida a qualquer pessoa. A pessoa que ingeri-la, absorverá parte daquela energia escura conseqüente ao que passou o animal antes de sua morte e algo das entidades que se mantiveram em contato com a peça o tempo todo. Alguém pergunta ao professor Anésio: — Professor. É por isso que não se recomenda comer carne vermelha antes de algum tratamento espiritual? — Isso mesmo, senhor Marcelo, não se recomenda comer qualquer carne, mesmo a de frango ou de peixe, antes de qualquer tratamento espiritual. Na verdade o ideal seria que deixássemos de ingerir carne de modo geral, mas como a maioria de nós ainda sente necessidade desse tipo de energia, então o consumo é aceito fora dos tratamentos que envolvam energias espirituais. Com o tempo, todos teremos aversão a ingerir carne e acabaremos por achar incrível que alguém possa matar para comer. Em relação à carne vermelha, o que a diferencia de uma branca é a quantidade de mitocôndrias, isto é, microestruturas encontradas dentro das células musculares da carne de consumo. As mitocôndrias são pequenas fábricas, do ponto de vista espiritual, de ectoplasma. Isso significa que ao nos alimentarmos desse tipo de carne. estamos ingerindo ectoplasma impregnado por aquelas energias de sofrimentos pré-agônicos do abatedouro.(...)"
A partir desse trecho podemos concluir que o consumo de carne vermelha, no ponto de vista espiritual, pode ser maléfico para a pessoa que vai ingeri-la pois como a mesma é rica de mitocôndrias que são usinas de energia das células, o produto muita das vezes vem carregado de energia densa oriunda da sintonia vibracional que um abatedouro têm e que atrai Espíritos de torturadores, homicidas, assassinos em série e outros. Mas claro que nada deve ser levado ao extremo, tudo tem que ser balanceado, interpretado sem fanatismo, julgamento alheio e respeitando a escolha do próximo pois nossa missão é esclarecer e auxiliar, mas o livre-arbítrio como lei divina deve ser aceitada deixando assim a pessoa decidir se isso é mesmo bom para ela ou não, ou então, se quer de fato fazer mudanças culturais e alimentares a ponto de defender a causa do amor, caridade e empatia para com os povos, os animais, a Terra e o Universo.