Quando dormimos, o nosso corpo repousa mas o Espírito momentaneamente se desvincula dele, assumindo sua liberdade tal como é com a morte. Fica parcialmente ligado ao corpo físico, por um lanço muito tênue, chamado de cordão de prata. Com algumas pessoas não ocorre isso, elas literalmente dormem junto com o corpo físico.
Com o sono, nós entramos em contato com o mundo dos Espíritos. A prova da emancipação da alma é o sonho.
Podemos, com essa experiência, rever parentes e amigos que já desencarnaram ou que deixamos no plano espiritual ao encarnarmos, podemos estudar, dar continuidade a trabalhados realizados aqui na Terra, receber conselhos dos nossos guias e amigos espirituais ou também buscar vícios e costumes infelizes e companhias obsessivas. Ou seja, continuamos quem somos em vigília.
Ao acordamos, podemos trazer a lembrança clara ou parcial da experiência que tivemos durante o nosso sono. A densidade da matéria do nosso corpo físico impede que recordemos tudo com clareza, porém, trazermos a sensação de que algo aconteceu.
Os espíritos orientam que não devemos perder tempo com o significado dos sonhos, pois nem todos eles realmente aconteceram. Alguns, senão muitos, podem ser somente recordação do Espírito da vida presente, misturadas com seus medos, desejos e demais sentimentos.
As experiências espirituais são claras, limpas, apresentam riquezas de detalhes, enquanto os demais sonhos são confusos, distorcidos, exagerados e impossíveis de acontecerem.
O fato de uma pessoa não lembrar de seus sonhos, não significa que ela não sonhou. O fato de termos essa possibilidade de entrarmos em contato com o mundo espiritual é o consolo para o Espírito já que eles falam que estar encarnado é como se fosse uma prisão.
Morremos todos as noites. Todas as noites nossos corpo descansa, suas atividades orgânicas caem durante o repouso profunda, e nós, seres espirituais, experimentamos esse processo de quase morrer. E muitos são os que já não acordam na Terra. A reflexão que deixo é: temos nos preparados para esse momento que é a nossa certeza que temos?
Anna Moreira
Cantinho Espírita