Destruição Necessária x Destruição Abusiva (LE: 728 - 736)
💥A destruição é uma Lei da Natureza. Objetivo: renascimento e regeneração. A destruição é uma transformação com o fim de renovação e melhoria dos seres vivos.
☄️ Os instintos destrutivos são dados aos seres vivos para manter o equilíbrio e servir de contrapeso. O corpo pode ser destruído mas o ser pensante (Espírito) jamais é, ele vai se melhorando a cada transformação que passa.
🌪 Se há a Lei de Destruição, existe também a Lei de Conservação para que não exista excesso. A destruição abusiva ou antecipada prejudica o princípio inteligente, travando a sua evolução. Exemplo: desmatamento ilegal ou incêndio florestal criminoso, quem o provocou, estará prejudicando centenas de princípios inteligentes que habitam aquela ecossistema desde os que habitam os animais até os vegetais, minerais e organismos unicelulares.
🌊 Apesar de sabermos que a morte é a única certeza que temos, trazemos em nosso íntimo o instinto de conversação da vida. Isso se deve ao fato que devemos prolongar a nossa vida para cumprirmos nossas tarefas pois ainda temos muito o que fazer para o nosso progresso. Se assim não fosse, nos entregaríamos mais fácil e rápido ao desânimo.
⚡️ Quanto mais adiantado moral e material o mundo, a necessidade de destruição vai desaparecendo.
☀️ A necessidade/ vontade de destruir que anima o homem se enfraquece a medida que ele se espiritualiza. + desenvolvimento intelectual e moral, - instintos destrutivos , + consciência quanto a conservação e proteção.
✨ O homem não possui direito ilimitado à destruição dos animais, vegetais, à natureza em si. Esse direito é limitado às suas necessidades mas o abuso nunca foi um direito.
🌱 Quando a necessidade passa a ser um abuso, por exemplo: caça de animais, desmatamento desenfreado, poluição global, o homem está atestando que há predominância do materialismo em relação à espiritualidade. Toda destruição abusiva é uma infração às Leis de Deus devido ao mau uso do livre-arbítrio e da inteligência que homem detém, devendo prestar contas do abuso da liberdade de que lhe foi concedida.
Anna Moreira/Cantinho Espírita