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A origem da violência e do preconceito

17 de Agosto de 2018 às 16h30

Gilton Carlos - @espiritismoeevangelho

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Os casos de violência em nosso país têm repercutido cada vez mais. Seja pela gravidade em que ocorrem ou frequência aparentemente incontrolável.

Homens agridem, de muitas formas, mulheres

Homossexuais entregam a vida para a incompreensão.

Idosos são abandonados ou maltratados pelos responsáveis em dar-lhes a dignidade possível, em sua última fase da vida.

Animais sofrem com a crueldade dos autodenominados seres superiores da criação.

Quando olhamos seriamente para a situação, é natural nos perguntemos o porquê?

Leis se multiplicam, grupos de defesa e de apoio a causas de minorias tomam corpo e evidência. E, ao lado, os casos de violência permanecem crescendo.

Do ângulo material vemos os adversários: homens e mulheres, ricos e pobres, héteros e homossexuais, etc.

Porém, aceitemos a sugestão de Kardec e olhemos a situação por outro ponto de vista: o espiritual.

Na realidade invisível, o espírito não tem sexo ou gênero, tão pouco a riqueza que a tantos diferencia na terra.

Assim, a causa da violência não pode estar na condição em que o espírito encarna.

Mas, em como ele se vê!

E quando se julga superior ao que realmente é, cultiva o orgulho como regra de conduta.

Aí, essencialmente, reside a origem da violência e do preconceito.

Pois, o espírito orgulhoso vê nos outros seres inferiores que a sua vontade, crença, opinião e desejos devem a todos submeter.

Este, reencarnando na configuração masculina, vendo na mulher a fragilidade física, por exemplo, não a reconhecerá como igual, gerando circunstâncias para inferiorizá-la.

Da mesma forma, o Espírito orgulhoso reencarnando na condição feminina atuará frente aos seus, desrespeitando as secretárias domésticas, animais, idosos, filhos, e outros liderados.

Em suma, tal Espírito encontrará sempre, em uma diferença qualquer, uma justificativa para diminuir e subjugar, quem ainda não consegue ver como irmão.

Trazemos estas reflexões para auxiliar em nossa conscientização.

Tendo em vista nossa responsabilidade como Espíritas na promoção da paz no mundo.

A paz que inicia, invariavelmente, dentro de nós. De fato, a mais efetiva, a que temos controle.

Assim, a reflexão oportunizada pela doutrina espírita, em nos esclarecendo, entrega-nos mais uma oportunidade de crescimento moral e intelectual, orientado por Jesus.

 

 

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Todo sábado tem novidade lá.