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Planeta Azul

25 de Outubro de 2019 às 14h05

Antonio Carlos Tarquínio

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Em relação aos obstáculos que impedem a terra venha a ser um lugar de paz, seria de bom alvitre não esquecer que a remoção da maioria de semelhantes óbices depende de pequenos gestos de bondade de cada um de nós a guisa de sementes que escolhemos plantar no solo do mundo através de atos baseados no respeito de uns para com os outros.

Confesso ser um despertar extremamente difícil de acontecer, já que exige que o indivíduo acorde em si a percepção de que são nossos pequeninos descuidos diários – alguns mínimos desvios da reta conduta – que culminam em tintar o mundo com as cores da desesperança, da tristeza, da angústia.

Ora, o mundo não é uma tela em branco esperando que a pintemos como desejarmos – sabemos – mas, também é certo que a vida humana constituindo-se em noosfera do kósmos projeta-se no espaço-tempo do universo para a construção da vida feliz em toda parte.

Seres para a felicidade, e ao mesmo tempo, responsáveis pelo próprio destino – todos precisamos amanhecer para o despertamento da autoeducação, do burilamento próprio.

Se pequenos furos em uma embarcação podem levá-la ao naufrágio do mesmo modo - pequeninos gestos de paz, compreensão e sabedoria haverão de contaminar o mundo a fim de que suas cores, enfim, sejam a lídima tradução da harmonia e da concórdia por todos os cantos do planeta azul.