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Espiritismo , a filosofia libertadora

04 de Abril de 2019 às 22h10

Poderíamos dizer que a Doutrina Espírita é apenas outra religião que busca abraçar comunidades e discutir de forma ainda primitiva conceitos da moral religiosa por meio do aprisionamento e do medo.

 

Porém, a Filosofia Espírita proposta pela hierarquia superior, abriga uma missão ainda maior, libertar a humanidade para o efetivo progresso da transição. Seria imprudente, portanto, tratar o espiritismo como uma religião ritualística. Isso, pois, seus ensinamentos morais são imbuídos de reflexões filosóficas intensas e codificada com métodos científicos, ponto que o professor Kardec julgou importante, a ciência.

 

Se devemos equilibrar tais aspectos, porque ainda hoje, 150 anos da partida do missionário encarregado de nos apresentar essa filosofia libertadora, ainda ficamos presos no desequilíbrio perpetuo dos dogmas humanos da religião?

 

As imperfeições enraizadas são o motivo, e ainda pior, o quanto deixamos de transformá-las em ensinamentos positivos ao nosso progresso espiritual. Ou seja, é preciso assimilar e praticar tudo aquilo que aprendemos nas situações de nossas encarnações. 


Com isso, é fácil deixar de lado as obras básicas e se deliciar em romances incríveis e irresistíveis. Devemos ler, reler, estudar, analisar e refletir as obras da codificação espírita, buscar a filosofia e os avanços científicos. É preciso fazer valer de tais ensinamentos universais, isso porque o espiritismo é para todos e não só mais uma religião separatista que busca adeptos.


O espiritismo deve ser estudamos com olhos críticos, e esse é o tipo de espírita ideal, o crítico, que equilibra os ensinamentos morais, filosóficos e científicos. Porém, nós seres humanos, não conseguimos sequer equilibrar a nossa mente, nossas energias, e por isso repetimos erros dos quais permeiam nossa existência há muitas encarnações.


A transição planetária é algo inevitável e em questão de tempo o planeta estará em seu processo de regeneração. Para que isso ocorre a Terra precisará de espíritos comprometidos ao equilíbrio destes três aspectos que compões o espiritismo.


A necessidade do espiritismo irá se esvair quando ele permear de forma natural o agir das sociedades futuras, gerações de espíritos que caminharão em seu processo evolutivo com lucidez, racionalidade, equilíbrio e amor.