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A cadeira ao candidato, a Deus o governo

02 de Outubro de 2018 às 18h50

Gilton Carlos - @espiritismoeevangelho

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Num famoso episódio com Jesus, os ardilosos tentam enredá-lo em um jogo de palavras tentando criar motivos de acusá-lo de traição à Roma.

Perguntaram-lhe se era correto pagar o censo, o imposto, ao povo que os dominavam. Ora, se negasse, seria acusado de sedição. Se apoiasse, seria o traidor de sua raça.

Pede Ele para lhe mostrarem um denário, moeda romana onde via-se impressas a imagem do imperador Tibério circundado pela inscrição "César Augusto Tiberio, filho do Divino Augusto".

Aconteceu, após o imperador Julio Cesar ter sido homenageado com uma estátua como um ser divino, que seus descendentes fossem vistos, ou autoproclamados, também como deuses, num processo conhecido como apoteose.

Desde então, oficialmente tentara-se fazer deuses vivos na terra.

Após lhe mostrarem a moeda e perguntando a quem ela se referia, responde, maravilhando aos ouvidos: “devolvei a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”.

Jesus reafirma realmente devolver a moeda, o ouro, o dinheiro ao imperador... Era o que Roma buscava em todo o mundo por meio do imperialismo.

Mas somente um tem a autoridade suprema na terra, decide os destinos, governa os povos.

Apenas um Deus deve ser reconhecido e tem em suas mãos a direção de cada nação do planeta.

*

Nesta semana é preciso meditar mais detidamente neste ensino de Jesus.

São nossos direito e dever escolhermos quem será o representante maior do país.

Porém, ninguém deve negligenciar que toda concessão existente na terra é dada por Deus.

O candidato de hoje estará sentado na cadeira presidencial amanhã.

Mas, o governo do país, assim como do mundo, estará sempre nas mãos de Jesus, sob o beneplácito divino!

Nossa confiança, deste modo, deve estar acima de tudo no Criador.

Se não há unanimidade quanto as qualidades morais dos candidatos, inspirando confiança e esperança tisnadas de insegurança e temor, certamente temos as opções exatas, na medida do que merecemos e necessitamos.

Fazemos parte do processo democrático, expressão coletiva do livre-arbítrio, tendo cada um sua cota de responsabilidade no futuro a ser criado que, em suas consequências, pode ser atenuada ou agravada em nosso dossiê reencarnatório.

Assim, cada um de nós exerça seu direito com a reflexão assentada na mais clara percepção dos sentimentos que nos move a escolha.

Para, conscientes, avaliarmos se está fundamentada na pureza do ensino espírita-cristão, que nasce no amor e fraternidade do evangelho de Jesus, dando ao Cesar da atualidade o que lhe comete. Mas a Deus o que sempre foi de Deus.