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Por que mesmo conhecendo o Evangelho continuamos errando?

28 de Julho de 2018 às 15h10

Gilton Carlos - @espiritismoeevangelho

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Na pedagogia divina, por bondade e amor, somos conduzidos a experiências que nos proporcionam conquistas graduais imarcescíveis.

A jornada evolutiva espiritual é uma seta curva que nasce e termina em Deus.

Em todas as provas espirituais, nós espíritos, nos habilitamos para o grau seguinte, um passo por vez. Como a criança que vai conhecendo as letras, as sílabas, as palavras... habilitando-se para, no futuro, cultivar a poesia.

O caminho em direção a Deus segue semelhante lógica.

Como acontece, frequentemente, mesmo conhecendo o Evangelho e as lições de Jesus passamos a encarnação repetindo, muita vez, velhos hábitos nos ciclos do mal proceder.

Acontece que neste trajeto ao Pai, na companhia de Jesus, passamos por três etapas: a da informação, do conhecimento e do aprendizado.

O primeiro patamar refere-se ao estágio onde temos a consciência das fontes de informação. Onde estão os ensinos, quais livros falam sobre o tema, quem são os eminentes no campo de interesse. Para nós aprendizes, seria o equivalente a saber que sobre Jesus, é na bíblia e no novo testamento que o encontramos.

A partir daí seguimos à fase do conhecimento. Através do estudo, reflexão, discussões, palestras, leitura passamos a fixar na memória passagens, versículos, autores. Alguns ao ponto de citar especificamente o local onde tal passagem está registrada...

E é finalmente, na terceira, que se experimenta o objetivo do Evangelho de Jesus: o aprendizado, que é superior ao conhecimento. Visto que, tudo que é aprendido é marcado por uma mudança no comportamento!

Tal mudança, ao tempo de Jesus, na linguagem grega do novo testamento, era chamada metanoia (mudança de comportamento, de pensamento, de opinião de vida); por alguns círculos religiosos é resumida ao vocábulo arrependimento; e nos ambientes espíritas denomina-se reforma íntima.

Portanto, nesta resumida escala, é fundamental conhecer. Meta alcançada pelo estudo individual e em grupo.

Mas, é imprescindível aprender, mudando nossos maus hábitos, cultivando valores elevados de paz, resignação, humildade, caridade.

Assim, estaremos habilitados para não mais reeditar experiências passadas como se fossemos neste novo tempo, doutores da lei espíritas que a tudo explica e recomenda aos outros, mas que para si e por si, pouco faz.


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