As grandes almas estão chegando em número cada vez mais elevado. Como predito pelos arautos do novo tempo, eles estão chegando. Virão para fazer a diferença e já sentimos, nesta ou naquela criança, características da renovação. São diferentes dos seus pais. Independente do que eles digam, elas, as crianças da nova era, sabem o que vieram fazer aqui. São insinuantes e decididas. Cultivam uma imensa vontade de amar e serem corretas. Preocupam-se com os gestos pequeninos de boa cidadania.
Estava no ônibus no dia de ontem e assisti uma cena representativa do que falo. Duas jovens senhoras entraram no veículo com uma criança que deveria ter, no máximo, cerca de seis anos. E pediram que a garota sentasse no único assento disponível, assento este reservado para idosos ou deficientes. A menina, com grande espontaneidade disse que não deveria, pois era reservado aos mais velhos. A senhora confirmou, mas disse-lhe que era só enquanto estava disponível. A menina, depois de muita insistência das senhoras, sentou, mas na parada seguinte subiu uma idosa e a menina levantou numa imensa alegria, cedendo seu lugar à idosa.
Gesto pequenino, eu sei, mas são neles que identificamos o que caracteriza cada alma. Eles estão vindo. Não tenho dúvidas disso. E farão a diferença.