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Doutrina e Movimento Espírita

25 de Abril de 2018 às 13h15

Anna Moreira - @cantinho_espirita

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É muito comum as pessoas chegarem aos Centros Espíritas achando que ali será um pedacinho de céu na Terras. Realmente será, de acordo com o ponto de vista de cada um.

Ter em mente que a Doutrina Espírita é pura e incorruptível, é importante. Ela é aquilo que achamos nas obras básicas e auxiliares vindas de médiuns sinceros e comprometidos com a tarefa. Então, ao chegarmos na Casa Espírita, muito naturalmente, nos depararemos com situações e pessoas que são totalmente avessas aos ensinamentos evangélicos. Até mesmo chegamos a dizer: Decepcionei-me com o Espiritismo! Quando na verdade, deveríamos dizer: decepcionei-me com as pessoas! Com os espíritas! Nesse momento, podemos pensar que não foram atendidas as nossas expectativas, mas é importante frisar que não devemos exigir perfeição de quem ainda não tem ou que se encontra no processo de adquiri-la.

O Espirita é uma pessoa assim como todas as outras, com suas virtudes e defeitos. Lógico que ele é convidado à reforma íntima de uma forma mais intensa, mas ele não é obrigado. Então, será muito comum, encontrarmos pessoas que falam com mel e amor mas agem com veneno e fel sendo os verdadeiros sepulcros abertos.

Nesse ínterim, o que podemos fazer? Podemos aproveitar a oportunidade para amar e instruir ou simplesmente sair e buscar algo que nos toque o coração. Raul Teixeira diz que devemos se honestos com nosso eu e buscar algo que nos complete. Até porque devemos ser caridosos com a Doutrina e o convite aos espíritas é muito claro: o saber e o amor andam de mãos juntas.

Se saímos das casas espíritas, trocamos de centro direto, pulamos de religião em religião, será que estamos buscamos a Jesus ou queremos a aprovação das pessoas?

Então, sejamos perseverantes na fé! Resmungar que nem criança tola acerca do movimento espírita não ajudará a resolver a questão! O Espírita sabe muito bem como agir diante essas situações: amar, perdoar, esperar e trabalhar. Acima de qualquer vaidade humana que reside nos templos religiosos, há Jesus que nos convida incansavelmente para semear e colher.

“Meus discípulos serão conhecido por muito se amarem”. Jesus.